Tradição Marxista

A Tradição Marxista
Karl Marx se identificava com as características das três tradições sociológicas e procurou integrá-las.
James Mill surgia como líder dos princípios utilitaristas codificados por Bentham. John Stuart Mill fundou a Sociedade Utilitarista. Olinde Rodrigues algum tempo depois fundou um movimento para divulgar os ensinamentos de Saint-Simon. Fourier e Proudhon inspiraram outras correntes, um movimento socialista. Também havia o movimento hegeliano por volta de 1830.
Todas essas ideologias aceitaram o desafio de usar a razão não apenas para fundamentar uma ética secular, mas a fim de estimular a reconstrução da sociedade.
O Itinerário Transnacional de Marx
Marx quando jovem escreveu na escola em, “Reflexão de um jovem sobre a escolha de uma profissão”, que a escolha da pessoa sobre a sua profissão devia ser orientada por duas considerações, o “bem-estar da humanidade e a nossa própria perfeição”. Observou o ideal alemão de uma esfera de liberdade humana que transcendem o mundo de ocorrências meramente naturais.
Marx se sentia perturbado pelo conflito entre “o que é e o que deve ser”, peculiar ao idealismo de Kant e Fichte.
A capacidade de Hegel para fixar a esfera da liberdade humana nas vicissitudes da história humana fez Marx trocar Kant por Hegel, fundamentava a noção de Dever transcendental pronunciada por Kant e Fichte.
Hegel afirmava que “o que é Racional é Real; o que é Real é Racional”, enfatizando que as circunstâncias históricas contemporâneas do Estado prussiano e sua religião cristã protestante formavam o pináculo da evolução da razão e da liberdade.
Marx expôs em sua dissertação de 1841 a tese de que a tarefa apropriada para os filósofos, na esteira da culminação em Hegel da filosofia especulativa, era transformar espírito em energia, em uma expressão de vontade que queria ter impacto sobre uma realidade ainda desprovida de espírito.
Depois de usar Hegel em sua crítica a