traballo
Desde a primitiva extração e a utilização do cobre, os metais tornaram-se elementos indispensáveis para o progresso das sociedades. A metalurgia é, por isso, uma das atividades a que o homem tem dedicado seus maiores esforços.
Metalurgia é o conjunto de técnicas e processos usados para extração, beneficiamento e processamento industrial dos metais. De maneira geral, distingue-se a metalurgia extrativa, ligada à mineração, da metalurgia de preparação dos metais para formar ligas e produtos diversos. Nas sociedades industrializadas, cresce a importância dos processos de recuperação e reciclagem da sucata, pelos quais se obtém notável economia em relação à extração a partir do mineral.
A disciplina científica que orienta a metalurgia chama-se metalografia, que estuda a composição e a estrutura dos metais, por meio de microscópios, aparelhos de raio X e observação visual direta. A constituição, as propriedades e as alterações das ligas metálicas também são objeto da metalografia, que se ocupa da aplicação dos princípios da física e da química ao estudo dos metais.
Evolução histórica. As atividades metalúrgicas datam de aproximadamente 4000 a.C. Acredita-se que o cobre tenha sido o primeiro metal extraído de minério. Foram encontradas minas de cobre em vários pontos do Oriente Médio. O metal extraído era provavelmente utilizado na fabricação de armas e utensílios.
O bronze passou a ser conhecido provavelmente entre 4000 e 1400 a.C., quando se descobriu que a liga de cobre e estanho era menos quebradiça que o cobre puro. O uso do ferro, supostamente originário também do Oriente Médio, tornou-se comum por volta de 1200 a.C. e se disseminou gradualmente pela Europa e pela Ásia.
O latão, liga de cobre e zinco, surgiu entre 1600 e 600 a.C., mas só ganhou importância comercial quando os romanos passaram a usá-lo na confecção de moedas. Embora os romanos tenham introduzido poucas inovações na