Trabalhos
Persa, Islã, China e Japão. Introdução
Pérsia
Os persas, que em 539, sob Ciro, conquistaram a Babilônia e em 525, sob Cambises, o Egito, receberam a herança do Antigo Oriente. Em 518 Dario I (522-486 a.C.) iniciou o palácio de Persépolis, cuja construção estendeu-se até c. 460. O que se sucedeu aqui foi uma combinação dos princípios de diversas doutrinas.
As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando o desenvolvimento do comércio. A construção completamente irregular seguiu a tradição mesopotâmica, a utilização de florestas de colunas no interior de grandes salas originou-se da arquitetura dos templos egípcios. Suas colunas pouco volumosas, entretanto, as diferenciam consideravelmente das colunas egípcias, mas remonta ao costume grego com a forma de muitos capitéis. As grandes construções Persas tinham revestimento em ladrilhos esmaltados em tonalidades vivas. O bronze marchetado era usado em portas e o ouro e a prata foram também cuidadosamente trabalhados.
Palácio do Rei Dario I, o Grande
Pérsia – friso de tijolos esmaltados, Palácio de Dário I
A mesma associação de elementos do Antigo Oriente, Egito e Grécia se expressa nos inúmeros relevos das sancas das escadas com infinitas repetições de figuras de procissão. Surgindo uma arte esquematizada, porém altamente decorativa.
Persépolis – arquitetura imponente, trabalhada em prata e ouro. Esculturas em relevo simbolizam oferendas ao rei. Os relevos comemorativos, executados em paredes lisas de rochedos.
Behistum, rocha gigantesca coberta de narrações da História Persa A escultura persa era geralmente realizada com o objetivo de integrar estruturas arquitetônicas, assumindo consequentemente características e escalas monumentais. A religião