Alternativas curriculares e cotidiano escolar O discurso meramente crítico precisa ser superado, sendo assim importante formular propostas curriculares inovadoras que estabeleçam um diálogo, de modo que interrogue as diversas realidades buscando a compreensão dos componentes curriculares presentes nas propostas diárias que mesmo não sendo estruturadas e explicitas como as oficiais, trazem dimensões capazes de recuperar o papel do homem nas práticas educativas, o que é fundamental para o seu desenvolvimento crítico e de cidadão. Ao se criar maneiras de fazer e utilizar entrelaçando ações reais sem repetição de ordem social e/ou proposta curricular preestabelecida e explicada no abstrato, os educadores (as) que estão nas escolas estabelecem praticas pedagógicas que modificam as regras e as relações entre o poder instituído e a vida dos que a ele estão, supostamente, submetidos. Sendo assim, as regras preestabelecidas não impossibilitam novas propostas, apenas indica a impossibilidade de transposição para a pratica das normas e prescrições curriculares referentes a conteúdos e metodologias. Os PCNs trazem como inovações elementos do cotidiano já presente nas escolas, como saberes enredados aos conteúdos formais. Deste modo, a inovação seria melhor caracterizada como uma tentativa de ordenamento dos saberes cotidianos, buscando ao mesmo tempo, controlar e uniformizar valores e experiências até então não reconhecidas como saberes legítimos pela escola oficial. As grades curriculares são para que o conhecimento escolar permaneça na escola e também para que os saberes de fora não entrem na mesma, configurando-se, portanto, como forma de exercício de poder e controle sobre aqueles que a ela são submetidos, sendo eles educadores e/ou alunos. Mesmo assim, a tentativa de se quebrar regras que tentam controlar permanece. No que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem, as formas criativas e particulares através das quais professores (as) buscam o