Trabalhos
Um processo de desligamento, normalmente, é desgastante tanto para o profissional quanto para a empresa. Não importa se a iniciativa parte da organização ou do colaborador, pois isso significa uma mudança para quem vai ou fica. Afinal, estão envolvidos vários fatores como sentimentos de perda, de mágoa, de insegurança e até mesmo de certa instabilidade na equipe, pois esse processo pode resultar na saída de um talento que fará grande falta no dia-a-dia corporativo, já que ele levará consigo os conhecimentos que adquiriu na empresa. Somando-se a esses, ainda há os gastos com os encargos trabalhistas e as despesas que a organização terá em contratar e treinar um outro profissional, principalmente se for para assumir uma função relevante.
Essas são apenas algumas das razões que levam as empresas a permanecerem sempre atentas aos índices de rotatividade (entrada e saída de funcionários). Por esse motivo, a área de Recursos Humanos acompanha a satisfação interna que pode ser constatada e avaliada no convívio diário com os colaboradores ou através da pesquisa de clima organizacional. Mas, ao que parece, isso não é suficiente para as organizações, pois algumas passaram a utilizar mais um recurso - a entrevista de desligamento. Essa prática é usada quando ocorre um processo de demissão e permite que a organização saiba qual imagem o ex-funcionário levará da empresa e sua opinião sobre os processos de gestão, a cultura e os valores organizacionais, por exemplo. Vale ressaltar que o papel do gestor é informar ao funcionário sobre o desligamento, caso a demissão seja uma iniciativa da empresa, e logo após encaminhar o profissional para o departamento de RH, onde o mesmo será orientado quanto às documentações necessárias. Em seguida, o colaborador é levado à área de psicologia, onde é realizada a entrevista de desligamento, que, normalmente, ocorre um ou dois dias depois da demissão. O primeiro passo é demonstrar ao entrevistado que