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A economia mundial sofreu modificações profundas a partir do século XVIII, quando se iniciou, na Grã-Bretanha, a Revolução Industrial. Estreitamente relacionada ao desenvolvimento do sistema capitalista, a industrialização se estendeu por todo o mundo e determinou o surgimento de novas formas de sociedade, de Estado e de pensamento.
Em sentido restrito, a expressão “revolução industrial” aplica-se às transformações econômicas e técnicas ocorridas na Inglaterra, entre o século XVIII e o XIX, com o surgimento da grande indústria moderna. Em sentido amplo, refere-se à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril, que repercutiu profundamente na estrutura da sociedade, mudando no homem a maneira de pensar e de agir. A Revolução Industrial encerrou a transição entre o feudalismo e capitalismo. Podem-se distinguir Três períodos no processo de industrialização em escala mundial:
1760 / 1850 - a Revolução Industrial se restringe à Inglaterra. Preponderam a produção de bens de consumo(têxteis), e a energia a vapor;
1850/1900 - a industrialização se expandiu pela Europa e outros continentes. Cresce a concorrência; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada de petróleo.
1900 até hoje - surgem os conglomerados industriais e as multinacionais. A produção se automatiza; explode a sociedade de consumo. O pioneirismo inglês A Inglaterra foi a pioneira no processo de industrialização por diversos fatores:
capital disponível acumulado nos tempos do renascimento do comércio (oficinas artesanais), da prática do cercamento no campo e ao longo da exploração colonialista;
recursos naturais, como o ferro e o carvão;
mercado consumidor na Europa, Ásia ( Índia) e América, que constituíam a própria razão da existência da indústria e que aumentava a partir do crescimento populacional;
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