trabalhos

01 fase: Retábulo nacional português (1710 – 1730)
Na região nordeste, a talha reproduz o modelo do retábulo nacional português, de Capela Dourada de Recife, constituiria o precursor. Em Salvador conservam-se retábulos desse estilo no convento Carmelita de Santa Tereza, Hospício de Nossa Senhora da Boa Viagem, antigo colégio jesuíta (atual Catedral) e convento de São Francisco, entre os exemplos mais conhecidos. Suas características já eram bem dominantes, mas tinha outras influências, como a de Borromini, com mais movimento às fachadas e a adição de aberturas em arco, gradis, relevos e óculos. Nos interiores, a decoração também ganhava riqueza, mas os esquemas continuavam sendo algo estático. Nomeou-se o de "estilo nacional português", e tornou o modelo dominante para decoração de interiores de meados do século XVII e até ao início do século XVIII. Naturalmente, houve várias interpretações do modelo, e as diferentes ordens religiosas adotaram variações próprias que se tornaram típicas; jesuítas tendiam a serem mais sóbrios, já franciscanos preferiam um luxo faustoso. Nos tetos, o estilo nacional se cristalizou na fórmula dos "caixotões" ou "cofres", um trabalho de talha com áreas poligonais vazadas, onde se inseriam pinturas. Ilustrativas desta etapa são a Capela Dourada em Recife, uma das primeiras neste estilo, e a Igreja de São Francisco de Salvador, uma das mais ricas do Brasil; sua luxuriante talha dourada cobre inteiramente todas as superfícies internas, com impactante efeito de conjunto. .

02 fase: Retábulo Joanino (1730 – 1760)
O retábulo joanino teve varias construções com excesso de motivos ornamentais, predominância de elementos escultóricos, coroamento com sanefas e falsos cortinados com anjos e revestimento com policromia em branco e dourado. A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto, Minas Gerais é uns dos lugares que podemos observar esse tipo de retábulo. Caracterizada pela explosão da talha, assumiu os relevos de