trabalhos
com o Farmacêutico Roberto Bazzote
50 Pharmacia Brasileira nº 79 - Novembro/Dezembro 2010/Janeiro 2011
CONTROLE DO DIABETES:
O farmacêutico, pesquisador, professor de farmacologia da Universidade Estadual de Maringá
(PR) e autoridade em diabetes, Roberto Bazotte, fala à revista PHARMACIA BRASILEIRA sobre que cuidados o farmacêutico pode prestar no controle da doença que virou uma pandemia de graves proporções, em todo o mundo.
Pelo jornalista Aloísio Brandão,
Editor desta revista.
O diabetes transformou-se numa pandemia de grandes proporções, e vem inquietando autoridades de todos os países. Foi considerado, em 2007, um problema de saúde pública pela Assembl éia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que conclamou os governos a definirem políticas voltadas para os portadores da doença.
Os números relacionados ao diabetes são assustadores:
246 milhões de pessoas têm a doença, em todo o mundo.
E as perspectivas não são animadoras. A previsão é que o número evolua para 380 milhões, Até 2025, no planeta.
O quadro sombrio não é diferente, no Brasil. O Vigitel,
Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, do
Ministério da Saúde, informou, em 2007, que a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2%. Significa dizer que, naquele ano, 6.399.187 pessoas estavam com a doença. Os números crescem na população idosa. E, aí, aliás, surge um fator nesse contexto: o crescimento do número de doentes tem a ver, também, com o aumento da expectativa de vida.
Há estudiosos que vêem nas pesquisas em andamento alguns sinais encorajadores que apontam para um maior controle da doença. Implante de células pancreáticas, sensores de glicose que não necessitam de picadas, produção de insulina nasal, pesquisa para a fabricação de um pâncreas artificial nos moldes de um marcapasso;
Estudo, por meio da engenharia genética, da enzima que
permitirá