Trabalhos
CAMPUS CABO FRIO
WELLINGTON JANDRE
YANN ARAUJO
EMULSÕES DE PETRÓLEO
JOSINIRA AMORIM
CABO FRIO – RJ
SETEMBRO 2012
Emulsão
Na extração de petróleo, além de hidrocarbonetos líquidos e gasosos, produz-se também, em elevada quantidade, água. Esta pode ser produzida de três diferentes formas: água livre, dissolvida e emulsionada. No entanto, a produção de água não é interessante para a indústria, pois não agrega valor econômico e na água existe a presença de sais que acentuam a corrosão e propiciam a formação de compostos inorgânicos que causam obstrução das tubulações. Devido a isto, existe a necessidade de separa-la dos hidrocarbonetos. A água livre não fornece dificuldade para sua separação, a água dissolvida normalmente não é separada por possuir teores muito baixos, portanto nos deteremos no último caso, à água emulsionada.
A emulsão é uma dispersão de dois líquidos, misturados e imiscíveis, dispersos um no outro, possuindo a forma de gotículas que se mantém estabilizadas pela ação de agentes emulsificantes. Existem dois tipos de emulsão: óleo em água (O/A) onde água é a fase externa e água em óleo (A/O) onde óleo é a fase externa.
Fig.1 - Imagem de uma emulsão de petróleo do tipo A/O por microscopia. Na fase de elevação do petróleo, a emulsificação do óleo por um lado é proveitosa apenas por um lado, pois diminui a quantidade de água livre na coluna diminuindo a possibilidade de formação de incrustações formadas por sais minerais presentes na água, que é prejudicial, pois ocasiona perda de carga na coluna e possível obstrução, além de diminuir a incidência de corrosão. Por outro lado é maléfico para produção, pois a água emulsificada em óleo possui maior viscosidade que o óleo em si, ocasionando aumento na perda de carga comprometendo a eficiência da produção. Na fase de separação primária, o aumento da viscosidade causada pela água emulsificada no óleo ocasiona uma