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O Brasil, nos últimos anos, deu grandes passos no que diz respeito à universalização educacional no nível primário, atingindo em torno de 97% das crianças em idade escolar. No entanto, apesar dos avanços, muito ainda resta a ser feito. Além disso, as desigualdades ainda são imensas: enquanto alguns municípios exibem indicadores de primeiro mundo, em algumas regiões o país ainda acumula atrasos significativos. O governo brasileiro apresenta um tratamento histórico das questões econômicas e educacionais como funções distintas. Porém educação e desenvolvimento estão intrinsecamente associados no que concerne à formação de profissionais qualificados e, consequentemente, aumento do nível da produção de um país.
Segundo os dados do IBGE, mais de 16 milhões de jovens entre 15 e 24 anos estão atualmente na escola. O avanço mais importante foi no ensino médio, onde houve um crescimento de três milhões de matrículas. No ensino superior, onde a expansão se deu pela iniciativa privada, as matrículas cresceram quase 90%. Embora o quadro geral tenha apresentado melhorias expressivas, a situação das regiões brasileiras ainda apresenta enorme diversidade: enquanto muitas acompanharam o avanço do país como um todo, outras ficaram estagnadas.
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