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As vanguardas européias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas europeias.
Futurismo
Teve início com o poeta Filippo Marinetti em 1909, que publicou o Manifesto Futurista. Seus seguidores apoiavam a destruição das características do passado e rejeitavam o academicismo, criando assim obras que tinham influência da velocidade de transformação do mundo, com elementos relacionados à guerra e o militarismo. Na literatura, houve a eliminação da pontuação, a valorização de versos livres e a abolição do advérbio, do adjetivo e das conjunções. Sua maior característica era a exaltação da vida moderna, que dava ao ser humano condições de velocidade para interagir com a sociedade.
Cubismo
Desenvolve-se no período entre os anos 1907 e 1914, tendo como fundador Pablo Picasso. Nas área das artes plásticas, priorizava a geometrização das