Caso clínico de toxologia

Caso clínico: Identificação de medicamentos “não apropriados”.

Questões

1) Em que se baseiam as prescrições e o uso dos medicamentos nas faixas pediátricas segundo o texto?
A prescrição e o uso desses medicamentos nas faixas pediátricas, são baseados em extrapolações de doses e/ou modificações de formulações para adultos, ignorando-se completamente as diferenças entre crianças e adultos, e submetendo aquelas aos riscos de eficácia não comprovada e de paraefeitos não avaliados.

2) Explique o que você entende por “órfãos terapêuticos”?
A expressão “órfão terapêutico”, tem como sentido de que por não haver testes de medicamentos em crianças, as mesmas sofrem com a falta de tratamentos mais eficazes e que resultem em menos reações adversas, pois nem sempre o ajuste de dose de medicamentos que são destinados para adultos são 100% seguros para as crianças.

3) Qual a população que foi avaliada nesse estudo? Qual o método empreagado?
Foi realizado estudo transversal, observacional, baseado na avaliação das prescrições dos pacientes admitidos na UTIP do Hospital das Clinicas de Porto Alegre, no período de seis semanas consecutivas, considerando um dia diferente em cada semana avaliada. A população estudada foi constituída de todos os pacientes internados na UTIP.

4) Qual a distribuição de prevalência de prescrições de medicamentos “não aprovados” na faixa etária de 1-24 meses de 2 a 12 anos e de > 12 anos descrita? E de medicamentos “não padronizados”? Qual a diferença entre medicamento não padronizado e não aprovado?
Não aprovados: 1-24 meses= 55 (13,0); 2-12 anos= 26 (10,0); >12 anos= 8 (13,0).
Não padronizados: 1-24 meses= 173 (40,0); 2-12 anos= 116 (46,0); > 12 anos= 27 (44,5).
Medicamentos não aprovados são medicamentos para uso como um todo, não aprovados para uso em crianças, contra-indicados para uso em crianças, sem dosagem especificada para crianças. Medicamentos não padronizados para uso em crianças (em relação à idade do paciente, à dose