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A Morte e o Sentido da Vida
“Qual é o sentido da vida?” Quem é que nunca pensou sobre isso? Como seres racionais é inevitável que não questionemos qual é o significado da nossa vida. Segundo Thomas Nigel apesar de conseguirmos atribuir uma finalidade a quase todas as nossas acções, elas não nos ajudam a compreender a finalidade de tudo isto, da vida.
Mesmo que a nossa vida seja importante para alguém, como por exemplo a nossa mãe, esta também deixará de existir um dia e se continuarmos nesta linha de pensamento parece que a vida ao fim de contas não tem sentido, nem importância. E será relevante se esta não tiver sentido? Podemos até responder que não, mas ao pensarmos em tudo isto como um todo é impossível não continuar a questionar: “O que significa tudo isto?!”.
Há várias finalidades que podemos atribuir à nossa existência. Podemos escolher a religião, o ficar rico, ajudar as pessoas, fazer uma descoberta importante, mas todos nós sabemos que a escolha que fizermos não impedirá que nos deixemos de questionar.
Talvez não seja importante que exista um sentido, uma finalidade. Basta pensarmos que estamos cá e sendo assim temos que aproveitar o que a vida tem de melhor, fazendo o bem e estar com as pessoas de quem mais gostamos. Talvez, talvez um dia cada um de nós descubra no seu interior qual é o sentido da sua vida.
O que é a morte? Esta é uma questão que todos nós fazemos a nós próprios a uma dada altura da nossa vida, quer seja quando nos acontece alguma coisa de mal, quer seja com o visionamento do avançar da idade.
Segundo Thomas Nagel a morte é entendida de maneiras diferentes consoante a definição de morte que cada pessoa tem. Se uma pessoa acreditar na vida após a morte esta última será uma coisa boa ou má consoante a pessoa vá para o paraíso ou vá para o inferno. Se acreditar que é o fim derradeiro, ou seja, o fim da nossa existência é mau, pois os nosso futuro traçado e planos acabarão eventualmente e ficaremos com um sentimento de tristeza por