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Resenhado por Bianca D’Ávila
O Mito da Caverna é uma passagem do livro de Platão, intitulado de “A REPÚBLICA” (capítulo VII). Esse livro se apresenta com diálogos entre Glauco e Sócrates, no qual Platão apresenta através deles suas principais ideias da formação de governoe governante perfeito da qual emerge a sua utopia.
O capítulo VII apresenta a concepção do estado da natureza humana relativo ao conhecimento e à ignorância.Esse Mito cita sobre a vida de um grupo de prisioneiros que sempre viveram presos e acorrentados na escuridão de uma caverna de frente a uma parede iluminada por uma fogueira.Nesse cenário, se percebe a passagem de sombras de variados objetos e pessoas refletidas nas paredes. Para eles, essa é a realidade e acreditam queé somente aquilo que existe, uma realidadedistorcida já que o que viam eram apenas projeções.
Plantão (1999) enfatiza que se um dos prisioneiros desvencilhar-se das correntes e saísse da cavernae se deparasse com a luz se encantaria com essa nova realidade: as pessoas, as paisagens, os animais, principalmente o sol. Diante disso, se questionaria sobre qual seria a verdadeira realidade: a luz ou a escuridão que vivenciou a vida inteira na caverna.
Frente a contemplação das maravilhasem que o saber traz e de refletir sobre todos osconhecimentos obtidos no mundo exterior, casoesse prisioneiro que se “libertou” voltasse à caverna e contasse à realidade encontrada foradela, ou seja, a “verdade” que havia por detrás das sombras, certamente teria ridicularizada e menosprezada a sua história por seuscompanheiros, pois para eles só existe uma verdade, a verdade que enxergam. As histórias que escutadase tornariam superficiais e folclóricas já que para eles a percepção de vida se resumia apenas na caverna escura e das sombras da parede da mesma.
O filósofo ressalta que para os prisioneiros (seres