Trabalhos
LIONESS ON SEXTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2009 AT 08:58
“Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade”
(Efésios 6:14a)
Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura; o cinto de um guerreiro, além de fixar a parte frontal da armadura (a couraça) assegurando que esta não se soltasse nem afrouxasse, protegia os órgãos reprodutores e o aparelho digestivo do soldado. O termo usado para o que entende-se hoje por “apertar o cinto” foi originalmente traduzido para o português arcaico por “cingir os lombos” (perizwnnumi – grego - perizonnumi). Assim, fica claro que o termo refere-se à essa importante parte da armadura, que pode comprometer diretamente o desempenho da couraça.
Figura tão essencial nas vestes de pessoas de diferentes posições e camadas sociais, o cinto é referido na Bíblia como símbolo de fidelidade (Is.11:5), força e autoridade (1 Sm.2:4; 2 Sm.22:40; Sl.18:32,39; 65:6; Is.45:5; 22:21), honra e dignidade aos filhos de Arão – sacerdotes – (Êx.28:40), verdade (Ef.6:14) e alegria (Sl.30:11). A maldição também é citada como manto que deve ser preso a um cinto, o que nos remete à necessidade de uma verdade, um direito legal que mantenha essa maldição ativa na vida de alguém (Sl.109:19; Is.3:24), já que “maldição sem causa não se cumpre” (Pv.26:2).
Soldados também usavam a espada presa ao cinturão (1 Sm.17:39; 25:13; 2 Sm.3:31; 21:16; Ne.4:18). O cinturão de um guerreiro tinha grande valor (2 Sm.18:11), e fazia parte dos trajes militares de um comandante do exército de Israel (2 Sm.20:8) e de oficiais babilônios (Ez.23:15).
Um cinto fazia parte, também, das vestes do príncipe, e foi parte do que Jônatas deu a Davi, em sinal de aliança e reconhecimento da unção de Deus sobre ele (1 Sm.18:4 – como o que Jesus nos fez, dando-nos de Sua verdade, Sua natureza, justiça e santidade (Jó 12:18; Ez.16:10; Sl.18:32).
É interessante notar a referência à mulher virtuosa, em Pv.31:24,