Trabalhos
O circuito utilize o componente mais apropriado para a realização de um timer (O timer integrado 555). Na configuração monoestável, quando a entrada de disparo que corresponde ao pino 2 é aterrada por um momento, a saída que corresponde ao pino 3, vai ao nível alto. Para aterrar a entrada 2 provocando o disparo e portanto o início da temporização, usamos um artifício interessante: quando a alimentação é estabelecida pelo pressionar de S1 que liga a unidade, o circuito encontra o capacitor C2 descarregado e portanto com uma tensão nu8la nos seus terminais. Isso equivale a aterrar por um instante o pino 2, disparando o 555, já que numa fração de segundo ele carrega-se pelo resistor de 10K. Por razões práticas que já citamos, o capacitor não pode ser maior que 2200uF e o potenciômetro maior que uns 2.2M o que a limita o tempo de acionamento a aproximadamente 4800 segundos resultando em algo em torno de 1 hora e meia. Na prática, não se recomenda chegar a tanto, pois o circuito tende a instabilizar. No entanto, o leitor pode ter a sorte de usar um capacitor realmente de boa qualidade com poucas fugas, e isso não vai vir a ocorrer. A precisão da temporização depende apenas do ajuste do circuito. Usando um cronômetro ou relógio comum é possível estabelecer uma escala com boa precisão para o potenciômetro. Quando a temporização termina, a saída do 555 vai ao nível baixo e com isso o transistor corta a alimentação do circuito. Constatado o funcionamento do aparelho, é só usá-lo. Para isso, basta ligá-lo á rede de energia e, na sua saída, a carga que vai ser controlada. Ajusta-se o tempo desejado e aperta-se por um instante S1. Veja que P1 sempre deve ser ajustado antes de se apertar S1. Para rearmar e obter nova temporização é conveniente esperar um pouco para que o capacitor C3 se descarregue completamente. Para que isso aconteça de modo instantâneo, pode-se incluir um interruptor de descarga em paralelo com este