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Novos conflitos militares deram origem à formação dos estados alemão e italiano, que logo buscaram se inserir nas disputas do sistema capitalista. A Alemanha teve grande destaque nesse processo ao formar o seu Segundo Reich (Segundo Império) que, em pouco tempo, conseguiu fazer frente às grandes potências européias. Nessa época, a economia capitalista alcançou o auge da livre concorrência causando uma superprodução responsável pela crise no final do século XIX.
A alternativa buscada pelas nações seria a retomada do processo de colonização dos continentes africano e asiático. Iniciou-se o chamado imperialismo, que no período era visto como a salvaguarda capaz de alavancar a economia das grandes potências capitalistas da Europa. A Alemanha, que se unificou tardiamente, não teve o mesmo sucesso na obtenção de colônias de exploração. Dessa forma, teríamos uma primeira tensão promotora das disputas da Primeira Guerra Mundial.
Paralelamente a essas disputas econômicas, os movimentos nacionalistas europeus também causavam o desequilíbrio sobre as zonas de influência política no Velho Continente. Alegando a defesa da soberania de determinados grupos minoritários e nacionalistas, as grandes nações industriais empreendiam pequenas guerras que potencializavam as diversas animosidades. Nesse aspecto, compreendemos a realização de uma corrida armamentista que alcançaria seu auge momentos antes da Grande Guerra, iniciada em 1914.
A consumação de tantas rixas por meio da guerra, ao contrário do que se imaginava, não resolveu as contendas entre as potências