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Definição do Processo: O processo de Arco Submerso teve inicio em 1935, sendo utilizado na fabricação de tubos e de navios. Seu uso foi intensificado no período de 1939 – 1945, com a automatização do processo, permitindo a construção rápida de equipamentos pesados.
No Brasil a soldagem ao arco submerso é utilizada amplamente na indústria de equipamentos metálicos como tubos, navios, perfis, plataformas marítimas, trocadores de calor e toda a serie de equipamentos pesados, bem como na recuperação de peças, como cilindros de laminação e peças rodantes de tratores.
Neste processo de soldagem, um arco elétrico é estabelecido entre o arame eletrodo e o material a ser soldado, com a com a diferença que o arco permanece totalmente submerso em uma camada de fluxo. Dessa forma a solda se desenvolve sem faíscas, luminosidades e respingos.
O fluxo na forma de grânulos age como fundente, protegendo de contaminações. O metal de solda liquida atua ainda como isolante térmico, concentrando o calor na parte sólida.
Características Gerais: Durante a soldagem, o calor produzido pelo arco elétrico funde uma parte do fluxo juntamente com a ponta do eletrodo. A zona de soldagem fica sempre envolta e protegida pelo fluxo escorificante sobrepondo – se ainda por uma camada de fluxo. O eletrodo permanece um pouco acima do metal de base, e o arco elétrico se desenvolve nesta posição.
O processo pode ser semi ou totalmente automático, e em ambos os casos o eletrodo é alimentado mecanicamente a partir de um rolo para a pistola ou cabeçote de soldagem, á medida que vai sendo fundido ou depositado. O fluxo é alimentado independentemente, caindo por gravidade imediatamente á frente do eletrodo ou de forma concêntrica em relação a ele. Assim tanto o fluxo como o eletrodo podem ser alternados a qualquer momento. Esta é a diferença fundamental em relação a soldagem com eletrodos revestidos, onde o eletrodo metálico e seu revestimento de fluxo não são separáveis.
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