trabalhos
Pichón Rivière (1907-1977)
Terezinha Ritter, Agnes Olschowsky, Baltasar Renosi Lapis, Eglê Kohlrausch
DEFINIÇÃO DE GRUPO
“Grupo é um conjunto restrito de pessoas que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõem de forma explícita ou implícita à realização de uma tarefa, que constitui sua finalidade, interatuando para isso através de complexos mecanismos de adjudicação e assunção de papéis”.
(Adjudicação = entregar a outros o que é seu)
(Assunção = assumir o que é dos outros para si)
GRUPO INTERNO
É a reprodução ou recriação de objetos, relações e vínculos relativos a experiências passadas, geralmente associadas ao grupo primário (família).
GRUPOS OPERATIVOS
Grupos centrados na tarefa (cura, se for terapêutico; aquisição de conhecimentos, se for um grupo de aprendizagem) e que preencham as condições dos 3 M:
Motivação para a tarefa
Mobilidade nos papéis a serem desempenhados e disponibilidade para as
Mudanças que se fazem necessárias
OBJETIVO DO GRUPO OPERATIVO:
Mobilizar um processo de mudança, que passa fundamentalmente pela diminuição dos medos básicos da perda e do ataque. Assim, fortalece o grupo, levando-o a uma adaptação ativa à realidade, rompendo estereótipos, redistribuindo papéis, elaborando lutos e vencendo a resistência a mudanças.
ESTRUTURA DOS GRUPOS:
Os grupos se compõem pela dinâmica dos 3 D:
Depositado
Depositário
Depositante
O depositante é aquele que, não podendo assumir determinada característica sua, a deposita (o depositado) em alguém que é o depositário.
VERTICALIDADE E HORIZONTALIDADE:
A dinâmica dos 3 D surge pela noção de verticalidade e horizontalidade. Aquele que, ao mesmo tempo enuncia algo de si mesmo (verticalidade), também denuncia uma característica ou problema grupal, (horizontalidade), como produto da interação dos membros do grupo entre si, com o líder e com a tarefa.
PAPÉIS QUE CONSTITUEM UM