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Pergunta: A gente é livre? Nós temos limites? Os outros tem limites? As nossas relações, nós somos responsáveis por aquilo que a gente faz? O que é que rege, o que é que legitima eu ser livre? Se eu tenho liberdade, o que é que legitima eu ser um ser livre?
São questões desse tipo que incomodam alguns pensadores. E vamos falar de Sartre um filosofo/escritor francês. Filosofo existencialista ( o existencialista é aquela pessoa que afirma: a existência existe antes da essência existir. Ao contrario de Platão que dizia que existia uma idéia, um conceito e que daquela idéia coisas eram feitas, a partir de uma essência, existências apareciam. Sartre vai dizer que a existência de uma coisa é anterior a essência dessa coisa.
O que seria liberdade para Sartre? A vida do homem é feita de escolhas, e essa escolha é como se fosse obrigatória. Na verdade, quando você tem a existência existindo antes da essência, você está no mundo, você existe no mundo e você só vai chegar à essência se você se fazer na sua vida. Esse “se fazer” na verdade, são escolhas que a gente faz. Quer dizer, o ser que existe, ele é um nada. Se o existencialismo de Sartre não define o homem, é porque quando ele existe, ele é um nada e, um nada se fazendo no mundo. Ou seja, o homem está jogado no mundo, ele tem que fazer escolhas e se não escolher, ele escolheu não escolher. A partir dessas escolhas a sua essência está definida, sua vida está definida. Aquilo que você é, a sua essência, é de responsabilidade sua, você fez sua vida.
“O homem é condenado a ser livre”
Condenado? Ser livre?
Primeiro condenado porque o homem não pediu para nascer. É importante frisar que Sartre está pensando em individuo, sujeito. Então, o homem nasceu, foi jogado no mundo, não pediu para nascer. Ele está condenado a viver. O individuo é um nada, não tem essência, não existe uma essência humana. A partir da sua vida, a partir da