Internet das coisas
O desenvolvimento dos sensores viabiliza uma das formas mais admiráveis de internet do futuro: a internet das coisas. A ideia dessa nova web nasceu no MIT Auto-ID Laboratory, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e ganhou o nome de Internet of Things (IoT), partindo de um objetivo bem simples: criar um sistema global de registro de bens, utilizando um código de produto eletrônico (Electronic Product Code), como sistema de numeração.
A boa notícia é que os dispositivos essenciais para viabilizar o conceito de internet das coisas já estão prontos e disponíveis no mundo da tecnologia microeletrônica. São, acima de tudo, os sensores dedicados, os identificadores RFIDs e as redes de sensores sem fio.
Quando cada coisa ou objeto pode ter sua identidade e seu endereço, tudo fica mais fácil e prático para que ele seja tratado virtualmente na internet. Assim, os sensores nos permitirão localizar cada objeto, saber seu conteúdo, ordená-lo, classificá-lo ou manipulá-lo.
O exemplo mais banal é o da geladeira que nos avisa de tudo que está no fim ou vai faltar. A internet das coisas já se torna particularmente útil para muitas pessoas e instituições que dispõem de grandes bibliotecas com milhares de livros ou discotecas com elevado número de CDs, DVDs ou Blu-rays. Com a nova web, localizaremos instantaneamente cada peça, obra, autor, editora ou intérprete, editora, orquestra, data de gravação ou edição, preço, história e tudo o mais.
Entre suas muitas aplicações, a internet das coisas poderá ser utilizada nos sistemas de controle automático dos semáforos e de controle de trânsito. Ou nas empresas de transporte coletivo, informando aos passageiros o horário exato em que cada ônibus ou trem vai passar pelos pontos de parada. Ou ainda equilibrar a oferta de veículos em função da demanda de cada horário.
O papel da internet das coisas poderá ser revolucionário ainda nos supermercados, nos sistemas de distribuição postal, nos