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Notícias sobre assassinatos, roubos, sequestros e mortes não são novidade nas manchetes de jornais. De fato, a violência está cada vez mais presente no cotidiano, o que vem causando influências na sociedade, principalmente entre as crianças. Estar em contato com todo esse cenário certamente interfere negativamente no comportamento delas.
A constante proximidade da criança com a violência, por meio da mídia, leva-a a mudar seu comportamento. A teoria mimética de Aristóteles defende que, para se compreender a realidade, deve-se imitá-la. Isso é o que ocorre entre as crianças, que refletem toda a agressividade que as cerca. Assistir a desenhos animados que retratam lutas, brigas e discussões ou até mesmo porte de armas já é um costume inserido no dia a dia de meninos e meninas. Imperceptivelmente, de forma ingênua, eles passam a adotar, aos poucos, posturas brutas condenáveis nos ambientes sociais. Começam com empurrões nos colegas de escola e, mais tarde, partem para brigas com violência física.
Toda essa situação de hostilidade, na infância, se agrava quando a comunidade da qual a criança faz parte não a educa corretamente. Principalmente pais e escola devem ensinar o filho ou o aluno os valores considerados corretos e difundidos na sociedade. Por meio de formas de interação, como jogos, brincadeiras e conversas, o adulto consegue mostrar posturas e costumes socialmente aceitos para a criança. Assim, ela começa a entender e passa a discernir entre o certo e o errado e entre o bom e o ruim. Aos poucos, então, o garoto e a garota desenvolvem a capacidade de diferenciar condutas e passam a julgar de acordo com valores que lhes foram ensinados. A presença do adulto na formação e educação de um menor é, certamente, de grande importância: é nele que o pequeno vai encontrar o modelo em quem se espelhar.
Em suma, pode-se concluir que a violência inserida no mundo, muito