trabalhos
Na época da fundação da Paraíba, os Tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil pessoas. Eles eram pacíficos e ocupavam o litoral, onde fundaram as aldeias de Alhanda e Taquara. Já os Potiguaras eram mais numerosos que os Tabajaras e ocupavam uma pequena região entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. Esses índios locomoviam-se constantemente, deixando aldeias para trás e formando outras. Com esta constante locomoção os índios ocuparam áreas antes desabitadas.
Os índios Cariris se encontravam em maior número que os Tupis e ocupavam uma área que se estendia desde o Planalto da Borborema até os limites do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Os Cariris eram índios que se diziam ter vindo de um "grande lago". Estudiosos[quem?] acreditam que eles tenham vindo do Amazonas ou da Lagoa Maracaibo, na Venezuela.
Os Cariris velhos, que teriam sido civilizados antes dos Cariris novos, se dividiam em muitas tribos: sucuru, icós, ariús, pegas e paiacú. Destas, os tapuias pegas ficaram conhecidos nas lutas contra os bandeirantes.
O nível de aculturação do índio paraibano era considerável durante o período colonial. Muitos sabiam ler e conheciam ofícios como a carpintaria. Esses índios tratavam bem os jesuítas e os missionários que lhes davam atenção.
A maioria dos índios estavam de passagem do período paleolítico para o neolítico[carece de fontes]. A língua falada por eles pertencia à família linguítica tupi-guarani e o cariri. A língua geral tupi era utilizada também pelos colonos na comunicação com os índios e teve uma gramática elaborada por Padre José de Anchieta.
Piragibe, que deu a paz aos colonizadores na conquista da Paraíba; Tabira, que lutou contra os franceses e Poti, que lutou contra os holandeses e foi herói na Batalha dos