Trabalhos
Muitos de nós, não sabemos diferenciar, o ato de pensar, e o de estudar. São duas coisas distintas, mas que muitos confundem.
Estudar é o simples fato de lermos um livro, e aprender com ele, e depois guardamos isso em nossa mente. Já o ato de pensar, é mais complexo, é refletir sobre todas as coisas.
A partir do momento em que você muda o modo da sua vida de “pensar”, ou o que achamos o que significa pensar, mudamos o nosso cotidiano.
O cotidiano, é a formação do nosso dia-a-dia, é a nossa repetição. No cotidiano, tudo está ao alcance de nossas mãos, ou seja, pode-se fazer tudo aquilo que fazemos. A partir do cotidiano, é que formamos nosso modo de pensar, de agir, nossas crenças, etc.
Porém, para filosofar, é preciso sair do mundo cotidiano, ou seja, estar fora do óbvio, do que sempre fazemos, é admirar-se com coisas novas.
Admirar-se com algo, não quer dizer surpreender-se, ela gera em nós uma estranheza, gera em nós uma admiração, é como uma mudança em nosso dia-a-dia. Sempre nos admiramos com coisas óbvias, como um acidente trágico, mas não nos admiramos com o fundamental.
Se fizermos, o pensar presente sempre em nossas vidas, começaremos a entrar em uma crise, pois o pensar é o distanciamento da realidade. Se não mudamos a realidade, é porque não se pensa a respeito. Portanto, esquecemos que a filosofia, é a ruptura com o “normal”, com o “óbvio”, então para pensar filosoficamente, para entendermos a filosofia, temos que converter o nosso cotidiano. E para mudarmos esse cotidiano, precisamos tomar conhecimento dele. Por isso, em nosso mundo, são poucas as pessoas que pensam, porque pensar, é desapegar-se com o óbvio, e se não fizermos, não pensamos.
Para começar a pensar, precisamos estar sem moldes, sem suportes, é necessário sair do próprio âmbito em que estamos.
Portanto, a filosofia é mostrar o que estava em baixo, aquilo que estava oculto em nós, é um recomeçar, um pensar diferente, do que achamos em nossa