Trabalhos
AntoniaAraujo da Silva
Diuly Gonçalves de Araújo
Neila Alves de Moraes Ibiapino
Noemy Rodrigues Nery Alves
Tema: gênero fábula
Publico Alvo: Alunos de 13 a 14 anos
JUSTIFICATIVA:
A iniciativa desta aula parte do pressuposto que a leitura é uma prática fundamental para o desenvolvimento humano, a qual deve ser estimulada e cultivada desde muito cedo pelos discentes. A leitura se dá por meio do processo cognitivo, isto é, o resultado de uma atividade mental, não pode ser compreendido se não exercitarmos ativamente a prática de leituras diversificadas no contexto escolar e familiar.
A fábula vem do latimfari=falaree do grego phaó=dizer, contar algo é a narrativa (de natureza simbólica) de uma situação vivida por animais que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade. A julgar pelo que a história registra, foi à primeira espécie de narrativa a aparecer. (COELHO, 2000, p.165)
Ela nasce no Oriente, e vai ser reinventada no Ocidente pelo grego Esopo (séc.VI a.c) e é aperfeiçoada séculos mais tarde pelo escravo romano Fedro (séc. I a.c) , que a enriqueceu estilisticamente. No século XVI, ela foi descoberta e reinventada por Leonardo da Vinci. Já no século XVII, La Fontaine reinventa a fábula, introduzindo-a definitivamente na literatura ocidental. Encontra-se certa indefinição de matéria e preocupação de analise em definir a matéria reinventada. Tanto é que ele comenta no prefácio da coletânea de 1668: “O apólogo é composto de duas partes, o corpo é a fábula e a alma é a moralidade”. Desse modo, se vê que La Fontaine dava o nome de apólogo à espécie de sua matéria literária de Fábula à historia ali narrada e de moralidade ao significado simbólico da história. Portanto, a peculiaridade que distingue a fábula das demais espécies simbólicas, é a presença do animal, colocado em uma situação humana e exemplar. Suas personagens são sempre símbolos, que