Trabalhos
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO HUMANO
Primeira semana
Trinta horas após a fecundação, o zigoto divide-se em dois blastômeros. Entre o segundo e o terceiro dia, as sucessivas mitoses originam um embrião esférico e compacto com 16 células. No 3º dia, a mórula com 32 células penetra no útero e acumula líquido absorvido da parede uterina, originando a blástula (ou blastocisto) no 4º dia. No 5º dia, a blástula perde a zona pelúcida e inicia a nidação ou fixação na mucosa do Embrião humano útero no 6ºdia. No 7º dia o embrião está totalmente implantado na mucosa uterina (ou endométrio). Após a nidação, o embrião produz o hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), que sinaliza para o corpo lúteo ovariano continuar a produzir estrógeno e progesterona, os hormônios que mantêm o espessamento do endométrio, sem o qual não há o desenvolvimento da gravidez.
Segunda semana
Enquanto a nidação se completa, forma-se a cavidade amniótica entre o embrioblasto e o trofoblasto. Logo a seguir as células trofoblásticas diferenciam-se, originando o âmnio. O embrioblasto achata-se e forma o disco embrionário bilaminar, que apresenta duas camadas celulares, uma superior (epiblasto) e outra inferior (hipoblasto). As células do hipoblasto multiplicam-se e forram o saco vitelínico. No final da segunda semana, o sincício trofoblasto origina as vilosidades do córion (ou cório) e da placenta.
Terceira semana
Nesse período ocorre a gastrulação e a neurulação. Inicialmente, as células do ectoderma (epiblasto) proliferam e originam a linha primitiva, uma faixa linear de células que forma o tecido embrionário denominado mesênquima, que se diferencia em mesoderma. Algumas células mesodérmicas originam um bastão entre o ectoterma e o endoderma: é a notocorda. As células ectotérmicas proliferam e formam, sucessivamente, a placa neural, o sulco neural e, finalmente, o tubo neural. Entre as membranas do mesoderna surgem espaços que formaram o celoma, que constituirá as cavidades