Trabalhos que nao exigem graduacao
Por Ana Clara Rezende, Luana Carvalho, Luiza Boareto, Maísa Melo e Mariana Botão
Ter um diploma do curso superior ainda é considerado sinônimo de ganhar dinheiro e ser bem sucedido. Mas a realidade mostra que isso é bem diferente. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, informou que apenas 7,9% da população havia cursado uma universidade, o que não garante a satisfação profissional e pessoal.
Existem profissões que não exigem diploma e são indispensáveis para a sociedade. Um exemplo disso é o caso do escultor Antonio Inácio, que com 64 anos trabalha na cidade histórica de Ouro Preto. Por ano vende centenas de peças para turistas que ficam encantados com sua arte. Começou a trabalhar aos 12 anos em uma fábrica de gesso, onde ficou por 7 anos. Talentoso, ele aprendeu a fazer tudo sozinho, e se aperfeiçoou ao longo dos anos através de pesquisas e observação dos detalhes de igrejas e santos.
#tecer: O senhor desejaria ter outra profissão?
Antonio Inácio: Não, eu faço o que eu gosto. E eu estudei apenas até o segundo grau. Já fui datilógrafo por uns anos, mas na arte que eu encontrei o que eu amo fazer.
#tecer: O senhor já sofreu algum preconceito?
AI: Sim, claro. Sou um artista e para muitos os artistas são homossexuais. Alguns me olham torto. Nada que me atrapalha.
#tecer: Está satisfeito com a sua renda?
AI: Eu não tenho do que reclamar não. Criei meus filhos, minha família com a venda das minhas obras. Lógico que tem épocas que vende mais como nos feriados e nas férias.
Já Sonia Ribeiro, 46, cursou história na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) porém alcançou sucesso em uma área diferente da sua formação. Atualmente ela é sócia da empresa de roupa infantil feminina Nina Menina, que alcançou respeito na campo da moda. Particularmente ela