Trabalhos feitos
Ampère trabalhou em uma variedade larga de tópicos. Embora fosse professor de matemática, seus interesses eram em metafísica, física e química. Em 1814, Ampère é eleito membro do Institut National des Sciences. Ampère também contribuiu na química. Em 1816 produziu uma classificação de elementos. Em 1815 publica um trabalho sobre teoria da luz e refração. Em 1816, defendia a teoria da luz como sendo uma onda e concorda com Fresnel, opondo-se a Biot e Laplace, que defendiam a teoria corpuscular. Em 1820, Ampère tentou combinar eletricidade e magnetismo, depois de conhecer os resultados experimentais do físico dinamarquês Hans Christian Orsted. Ampère formulou uma lei para o circuito elétrico e magnético. Incentivado, Ampère apresenta seu trabalho em 6 de novembro de 1820 sobre os efeitos elétrico-magnético. Dentre eles, sobre as forças eletrodinâmicas. Trabalho publicado em Annales de Chimie et de Physique.
A publicação mais importante de Ampère em eletricidade e magnetismo foi publicada em 1826. É chamado de Memoir on the Mathematical Theory of Electrodynamic Phenomena, Uniquely Deduced from Experience. Esta teoria foi fundamental para o desenvolvimento do século XIX em eletricidade e magnetismo. A partir dela, Faraday, Maxwell e Thomson desenvolveram outras teorias.
Os fenômenos elétricos e magnéticos só começaram a ser compreendidos no final do século XVIII, quando principiaram os experimentos nesse campo. Em 1785, o físico francês Charles de Coulomb confirmou, pela primeira vez de forma experimental, que as cargas elétricas se atraem ou se repelem com uma intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. A possibilidade de manter uma força eletromotriz capaz de impulsionar de forma contínua partículas eletricamente carregadas chegou com o desenvolvimento da bateria de pilha química em 1800, pelo físico italiano Alessandro Volta.
O cientista francês André Marie Ampère demonstrou