Trabalhos feitos
É importante a implantação do Programa Estadual de Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas, tendo-se como referências a Portaria GM nº 816/2002 e a Portaria nº 2.197 de 14/10/2004.
Propõem-se assim as seguintes estratégias:
Implantar uma política intersetorial de atendimento ao usuário de álcool e outras drogas;
Estimular os programas municipais de saúde mental para desenvolverem ações que garantam um atendimento às pessoas usuárias de álcool e outras drogas e seus familiares, integral e humanizado, realizado por equipe multidisciplinar, na rede de serviços públicos, de acordo com a realidade local;
Oferecer assistência a usuários de álcool e outras drogas privilegiando o cuidado em dispositivos extra-hospitalares, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS ad), devendo também estar inserida na Rede Básica de Saúde (Programa de Saúde da Família, Programa de Agente Comunitário de Saúde), Programas de Redução de Danos;
Promover parcerias com organizações não-governamentais (ONGs) que atuam sobre esta problemática;
Promover parcerias com Comunidades Terapêuticas, tendo em vista a sua contribuição no tratamento da dependência química;
Capacitar, principalmente, as equipes de saúde da família e prover os subsídios necessários para o desenvolvimento de ações de prevenção primária do uso prejudicial do álcool, o diagnóstico precoce, o desenvolvimento de ações de redução de danos e o tratamento de casos não complicados;
Identificar hospitais gerais para atendimento na área de álcool e outras drogas, estabelecendo-se referências regionais e pactuações junto à Comissão Intergestores Bipartite, mediante o cadastramento de leitos psiquiátricos, conforme política do Ministério da Saúde.
A experiência com a atenção a usuários de álcool e drogas coloca o enfermeiro face a face com inúmeros desafios. Em primeiro lugar, trabalhar numa