Trabalhos Feitos 1

O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de U$$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo.
O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro décadas cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vais ser cada vez mais difícil mantes o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos.
Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização

EUA, Europa Ocidental e Japão, esses países ou regiões foram os que globalizaram o resto do mundo, são definidores das regras da globalização, portanto, globalizadores. Enquanto estes abriram os mercados que lhes interessaram e exportaram suas grandes multinacionais, num continente como a América Latina, globalizado,