Trabalhos farmacia
2012;20(3):247-52
Rev Bras al.
247
Brito Júnior etCardiol Invasiva.
2012;20(3):247-52
Acesso pela Artéria Subclávia para Implante de CoreValve®
Artigo Original
Acesso pela Artéria Subclávia para Implante por
Cateter da Bioprótese Valvar Aórtica CoreValve®:
Dados do Registro Brasileiro
Fábio Sândoli de Brito Júnior1, Luiz Antonio Carvalho2, Dimytri Siqueira3, João Carlos Dias4,
José Armando Mangione5, Rogério Sarmento-Leite6, Pedro Alves Lemos Neto7, Eberhard Grube8,
Teresa Cristina Nascimento9, Marco Antonio Perin10, J. Eduardo Sousa11
RESUMO
Introdução: A v ia de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica.
Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso.
Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. Métodos: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico > 20 mm e < 27 mm (CoreValve® de 26 mm e
29 mm), aorta ascendente < 43 mm e artéria subclávia com diâmetro > 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. Resultados: Entre janeiro de
2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 + 17,5 mmHg para 9,3 + 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas.
Aos 30 dias e no