Trabalhos facul

RESENHA CRÍTICA:

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE MATA ATLÂNTICA
Danilo Sette de Almeida

Em seu texto, “Recuperação da Mata Atlântica”, Danilo Almeida, defende que o conhecimento de processos naturais de regeneração, bem como a interação dinâmica entre eles, são fundamentais para o desenvolvimento de procedimentos e modelos de recuperação de áreas degradadas. Nos processos de sucessão natural, segue etapas onde a biodiversidade tende a tornar-se mais complexa em função da interação dos fatores naturais, que envolvem desde as populações pioneiras, à dispersão de sementes e aos bancos das mesmas e de plântulas presente no solo. Neste processo de entendimento e compreensão da dinâmica natural de regeneração de ambientes e da reestruturação de comunidades clímax, torna-se fundamental o conhecimento da composição da flora e da fauna locais. Em relação especificamente à flora, há de se levar em conta a sua composição em cada uma das etapas de sucessão, onde cada grupo de plantas mostra-se mais adaptada às condições ambientais de determinado momento da sucessão natural. Entre as espécies pioneiras, que desenvolvem-se em clareiras, bordas de extratos florestais e locais abertos degradados, deve-se levar me conta plantas de ocorrência na região que teriam, por exemplo, alta tolerância a luminosidade e intolerância à sombra, como a embaúba (Cecropia sp.). Entre as espécies secundária, que desenvolvem-se em clareiras nas floresta e locais semiabertos, observam-se plantas que que toleram sombreamento parcial, como o fedegoso (Senna macranthera). Para as plantas do terceiro estágio sucessório, leva-se me conta plantas que desenvolvem-se em sub-bosques sempre sombreados, mas que em adultas atingem os estratos superiores da floresta, como o jacarandá. Já as plantas do estágio sucessório final, compreendido como comunidade clímax, a regeneração e desenvolvimento ocorrem em total sombreamento, como na mata primária, como o pau-brasil (Caesalpinia echinata).