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A escola deve ser entendida como o centro dos sistemas de ensino. A democratização da gestão na escola pública significa minimizar a centralização das decisões dos rumos da educação. Compartilhar decisões e conquistar autonomia são objetivos que traçam os horizontes de uma gestão escolar moderna, democrática e participativa, capaz de identificar o potencial de colaboração de todos os segmentos e colocá-los a serviço de uma educação de qualidade e da cidadania.
Para tanto, a escola deve desenvolver uma educação que proporcione aos alunos a capacidade de aprender com competência técnica, política e humana, tornando-os sujeitos emancipados e autônomos.
Faz-se necessário então, uma organização que favoreça a produção do saber, da cultura e do convívio social.
Nesse sentido, Bordignon e Gracindo (2000) dizem que: “[...] a escola ‘produz’ pelas relações que estabelece e alimenta, pela estrutura e organização que encarna, por seu papel socializador e pelos conteúdos que transmite”.
A escola democrática é aquela que entende seu caráter técnico e político e assim, ultrapassa práticas sociais cristalizadas ao longo dos tempos e viabiliza a abordagem de conteúdos que levem ao entendimento das relações postas na sociedade na perspectiva da totalidade, evitando assim, abordar os assuntos de forma neutra e fragmentada.
Uma conquista importante e histórica para a gestão escolar foram as diferentes formas de seleção da função de gestor para as escolas públicas, uma das principais reivindicações do magistério no período de transição democrática que o país atravessou no final da década de setenta e durante os anos oitenta. Até então, na grande maioria dos estados e municípios, os dirigentes escolares eram indicados pelo Poder Executivo. Posteriormente, foi instituído, em vários estados, o preceito da eleição para dirigente escolar.
Outras modalidades de seleção para a função de gestão escolar que podem ser encontradas nos