Trabalho
Um ponto (talvez secundário) na obra é que trata a forma documental com teor primário; a concentração máxima vai encontro com as técnicas precisas de Guerra e Drama. São sinuosas as cenas que podem ser direcionadas ao documentativo, são esses acontecimentos que propõem ao expectador a informação absurda da história. Todavia, a análise seguinte da obra irá identificar aspectos da produção e do roteiro e provará a originalidade da obra enquanto dramático/guerra, gêneros esses que discutem com importante concedimento o gosto e a primorosa obra O Resgate do Soldado Ryan.
O Resgate (resumo de O Resgate do Soldado Ryan) é um filme ótimo. Poderia ser resumido assim, com essa mínima palavra. Mais é mais que justo levantar pontos que advinham sua supremacia no gênero Guerra/Drama. O Resgate é um mixto de vários gêneros, misturados e interligados uns á outros. Essa mistura que fez do filme (em seu próprio benefício) sorrateiramente rápido, e há cada cena, meigo, e terrivelmente atroz. É muito próprio do gênero filmes conterem sangue, tiros, muita fumaça e muitos gritos. Mais a direção de O Resgate é de nada mais nada menos que Steven Spielberg (esse breve nome diz toda a força e toda uma diferença que o filme terá e tem, nas mãos do gênio Spielberg). O filme ganha força há cada momento, há cada desespero.
O Resgate vai do surto dramático á ação rápida e longa. Ele primeiro começa com uma sequência (digna da palavra: Fantástica) surpreendentemente longa e calada (em sua maioria). Mostra a entrada de soldados na praia de Omaha: o desespero é evidente na cena, nos rostos dos soldados ante o desembarque na praia. Spielberg não perdoa o expectador: mostra muito vômito, muita corrida (na praia, no momento do desembarque dos soldados, a câmera perde o controle, os soldados correm, a câmera fica errante, tiros perpassam, e o desespero e a