trabalho
O envelhecimento é um processo único e inexorável caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos em realizar eficazmente suas funções, associadas ao estilo de vida do indivíduo.
O envelhecimento é o principal fator de risco para as doenças
Cardiovasculares, pelas próprias alterações anátomo-funcionais.
Ele produz mudanças progressivas na estrutura do coração.
Alterações na matriz proteica extracelular, especialmente no colágeno do coração e vasos do idoso, justificam um aumento progressivo da rigidez pericárdica, valvular, miocárdica e vascular. Os vasos sanguíneos e o coração sofrem alterações morfoteciduais mesmo com o envelhecimento normal, relacionadas à senilidade não patológica.
Fato é que o complexo cardiovascular sofre redução global de capacidade funcional e tolerabilidade ao esforço com o envelhecimento. Entretanto, em repouso, o coração idoso não apresenta redução importante no débito cardíaco. Já em situações de maior demanda, fisiológicas ou patológicas, os mecanismos compensatórios podem falhar, resultando em alterações funcionais clinicamente mais importantes e em eventos isquêmicos. Diversos fatores são implicados nas modificações sofridas pelo coração senil, por exemplo: Erros no mecanismo de reparo cromossômico e perda de informação genética em razão do encurtamento telomérico resultando em acúmulo de mutações somáticas e alterações na síntese proteica;
Falhas na regulação apoptótica resultando na substituição fibrosa dos miócitos e tecido de condução.
Hipertrofia dos miócitos restantes.
Substituição fibrosa e calcificação valvar mais evidente em mitral e aórtica.
Com o passar dos anos ocorre o desenvolvimento do ateroma (aterosclerose) nas artérias, perda de fibra elástica e aumento de colágeno. Nos vasos sanguíneos, ocorre uma diminuição da elasticidade da parede destes vasos, acarretando uma maior rigidez.
Deposição de tecido gorduroso em volta do nó sinoatrial.