A VISÃO DA BUROCRACIA PARA MAX WEBER O modelo burocrático segue preceitos rígidos e disciplinares. Os pressupostos dessa teoria saíam em defesa de aspectos coerentes com a visão racionalista do ser humano: Organização Informal, sendo imprevista, não é racional. Não sendo racional, não é desejada nas organizações burocráticas. A partir da década de 1940, as críticas feitas à Teoria Clássica, pelo seu mecanicismo e à Teoria das Relações Humanas, por seu romantismo ingênuo revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente que servisse de orientação para o administrador. Alguns estudiosos foram buscar nas obras de um economista e sociólogo já falecido, Max Weber, a inspiração para essa nova teoria da organização. Surgiu assim, a Teoria da Burocracia na Administração. A Teoria da Burocracia desenvolveu-se na Administração em função dos seguintes aspectos: A fragilidade e a parcialidade das Teorias Clássica e das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias, mas sem possibilitarem uma abordagem global e integrada dos problemas organizacionais. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana, e principalmente às empresas. O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, seu criador. A Sociologia da Burocracia propõe um modelo de organização, e as organizações não tardaram em tentar aplicá-lo na prática, proporcionando as bases da Teoria da Burocracia. Weber entende que o Espírito do Capitalismo é constituído por uma ética peculiar, que segundo ele, pode ser explicada nitidamente por trechos do discurso de Benjamin Franklin.