Trabalho
"Bem administrados, esses relacionamentos acabam até ajudando na performance profissional. As pessoas se sentem mais satisfeitas, seguras, com a autoestima em alta", afirma a psicóloga Liliana Guimarães, doutora em Saúde Mental pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e segunda secretária da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho.
O problema é que, com a paixão, muita gente costuma se esquecer de que está em uma empresa e que é o trabalho, não a vida afetiva, a prioridade durante o expediente. "É preciso haver limites. Afinal, as pessoas são contratadas para um objetivo comum, que é o exercício de sua atividade profissional para o progresso de um negócio ou empresa. Se a produtividade fica comprometida, isso começa a incomodar outros funcionários e a gerar comentários inconvenientes", afirma a consultora Viviane Mourão, da Meta&Vida Desenvolvimento em Recursos Humanos.
Às vezes, a confusão começa antes mesmo de o namoro engrenar --ainda na fase da paquera, as pessoas não se dão conta de que violam regras básicas de conduta, normas implícitas que, se ignoradas, podem enterrar a mais brilhante das carreiras.
A primeira delas é transformar a paquera no principal objetivo diário, intercalando as tarefas entre um momento de flerte e outro. Exemplos: arrumar a todo instante pretextos para ir até à mesa do colega charmoso, marcar encontro com a garota que está a fim na máquina do café a cada