trabalho
Pensando nas reuniões pedagógicas, surgem indagações: “Reunir para quê?”, “Qual é a intenção do coordenador quando diz ser necessário realizar reuniões?”. Muitos educadores dizem que as reuniões pedagógicas não ajudam na prática de sala de aula e não aproveitam essas reuniões por desconhecerem o seu valor. Isso acontece porque nem sempre essas reuniões são bem elaboradas. As reuniões pedagógicas, em primeira instância, precisam ser organizadas, e, para isso, o coordenador deve deixar claro quais são as vantagens da reunião, conforme explicita Torres:
As reuniões pedagógicas vêm sendo apontadas como espaço privilegiado para as ações partilhadas do coordenador pedagógico com os professores, nas quais ambos se debruçam sobre as questões que emergem da prática, refletindo sobre elas, buscando-lhes novas respostas e novos saberes, ao mesmo tempo (2007, p. 45).
Desse modo, as reuniões pedagógicas são um espaço privilegiado para a discussão da prática pedagógica, bem como um ambiente propício para a reflexão, para a busca de soluções dos problemas que surgem e para o compartilhamento de novas metodologias de ensino. O imaginário do professora está muito marcado pelo individual, é cada um na sua sala de aula, na sua vida, no seu trabalho, o isolamento favorece o desajuste do professor. Devemos considerar que o trabalho do professor tem uma dimensão essencialmente coletiva, não é o único que atua na escola e o que faz não é para si mesmo. A reunião semanal é um momento especial para o resgate deste coletivo, é fundamental para despertar uma nova postura educativa. As reuniões pedagógicas são como espaço de reflexão, onde pode se dar: troca de experiências, sistematização da própria pratica, pesquisa, desenvolvimento da atitude da cooperação e co – responsabilidade, elaboração de formas, avaliação do trabalho, replanejamento, em termo de estrutura seria necessário que as reuniões pedagógicas tivessem pelo menos duas horas por semana, com horário