trabalho
Inicialmente cabe ressaltar que não há consenso no meio acadêmico-cientifico a respeito da composição das “ciências da saúde”. No entanto, institucionalmente organizadas, as ciências da saúde conformam a grande área das ciências da saúde, integrada por um conjuntos de profissões cujos núcleos de competências se organizam pelas praticas do assistir e por outro conjunto de profissões cujos núcleos de competências integram as praticas de promoção da saúde.
O conjunto de profissões de saúde aprende, trabalha e reconstrói no cotidiano a grande área, o mesmo tempo que aprofunda, aperfeiçoa e especializa cada área, subárea ou especialidade.
A menor indentificação orgânica dos núcleos ao campo decorre, entre outros fatores, de uma compreensão restrita e fragmentada do próprio conceito de saúde, na sua dimensão publica e coletiva á medida que grande parte dos profissionais que atuam no mercado de trabalho voltam-se para determinada face do fazer em saúde, enfatizando a dimensão individual, associada á doença, á recuperação dos padrões de normalidade da ciência das doenças e á compensação de estados fisiológicos em comparação aos supostos de normalidade da racionalidade cientifica moderna, razão medical.
A presença da saúde coletiva na educação dos profissionais de saúde, além da oferta das disciplinas tradicionais de ensino da área precisaria transversalizar o conjunto da formação, estruturar práticas intercursos, estabelecer permeabilidades multiprofissionais na docência, na pesquisa e na extensão, estabelecer cruzamentos com áreas sociais e de humanidades (educação, história, filosofia, artes, etc.)
O Profissional e a organização do ensino e do trabalho em saúde
Para ser um profissional de saúde há necessidade do conhecimento cientifico e tecnológico, mas também de conhecimento de natureza humanística e social relativo ao processo de cuidar, de desenvolver projetos terapêuticos singulares, de formular e avaliar