trabalho
Dessa forma, a apropriação do sentido estético passa a se vincular à subjetividade, à cultura e ao momento do sujeito estético. Dessa forma é que Vazquez vem dizer que a estética é a ciência de um modo de apropriação da realidade, vinculada a outras formas de apropriação humana do mundo e com as condições históricas, sociais e culturais em que essas ocorrem.
Na tentativa de se quantificar o valor estético de uma obra, ou, em nosso contexto, de um produto apto ou não se ser protegido como Desenho Industrial (como base teórica para a chamada avaliação estética), pode-se identificar três categorias determinadoras:
Uma corrente objetiva, que define a natureza do valor estético como uma qualidade geral das características de um objeto, sob o ponto de vista estrutural (proporcionalidade, simetria, harmonia, unidade etc.);
Uma corrente subjetiva, que define o valor estético por meio apenas do sentimento do sujeito estético (daquilo que ele sente diante do objeto estético);
Uma corrente mista, onde a essência do valor estético segue uma dialética das duas interpretações acima.
O objeto apresenta-se como uma unidade entre conteúdo (portador de diferentes valores – utilitários, éticos etc.) e forma (expressão do conteúdo). Assim, a avaliação estética de um objeto depende do relacionamento entre conteúdo e forma. Além disso, num processo de avaliação, há ainda duas relações que devem ser consideradas: entre o