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O plástico comum é um material sintético feito a partir de derivados do petróleo. Como é uma novidade criada pelo homem, nunca fez parte do cardápio de nenhum microorganismo. Por não ser, digamos, o prato preferido desses minúsculos seres, leva de 40 a 200 anos para ser decomposto. Já a origem do plástico biodegradável é natural. Do mesmo modo que nós produzimos gordura para estocar as reservas de energia dentro do corpo, algumas bactérias produzem um composto, chamado PHB, com propriedades parecidas com as do plástico comum. Uma pesquisa pioneira do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, descobriu uma forma simples de produzir PHB: engordando essas bactérias com cana-de-açúcar. "Primeiro, fornecemos uma alimentação balanceada às bactérias, para que elas se reproduzam. Depois, retiramos alguns nutrientes e damos só açúcar.
As bactérias não se reproduzem mais e só engordam, produzindo o plástico. Daí basta separar e recolher a matéria-prima praticamente pronta", diz a engenheira química Marilda Keico Taciro, do IPT. A boa notícia acaba aí. O plástico biodegradável custa (por enquanto) de três a cinco vezes mais que o de petróleo - por isso, seu uso ainda é limitado a aplicações médicas e experimentais.
ECOLUNA – Lata de aço é a embalagem com degradação mais rápida ECOLUNA – Lata de aço é a embalagem com degradação mais rápida
Na ótica da sustentabilidade, a lata de aço protege os alimentos contra oxidação sem necessitar de adição de conservantes e não agride a natureza, conforme divulgação da Indústria do setor. “Seu recolhimento é o mais fácil dentre todos os materiais, pois requer apenas o uso de eletroímãs, ao passo que outros tipos de embalagem requerem separação manual. As latas que eventualmente não forem separadas e forem dispensadas no meio ambiente, enferrujam em poucos anos e são absorvidas como óxido de ferro, enriquecendo o solo”, diz o material enviado a AmbienteBrasil.
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