trabalho
No século XVII a Inglaterra vivia uma conjuntura favorável à colonização. O comércio havia dado origem a uma burguesia enriquecida e dotado o país de uma grande frota, pois no século anterior, principalmente do reinado de Elizabeth I, o mercantilismo havia se imposto, utilizando-se inclusive das atividades dos corsários; a Espanha, em decadência, não tinha condições de manter os territórios que julgava seus pelo Tratado de Tordesilhas. Do ponto de vista social, havia nas cidades inglesas uma grande massa de homens pobres, resultado do êxodo rural, provocado pelos "cercamentos" e outra camada de origem burguesa, porém que sofria com as perseguições religiosas. Parte desses dois grupos migraram para as colônias da América do Norte.
No trabalho a ser apresentado, mostraremos a importância do fator histório nos aspectos econômicos atuais dos países da América Anglo-Saxônica: Estados Unidos e Canadá.
Colonização
A denominação ‘América Anglo-Saxônica’ deve-se ao fato de que estes países tiveram sua colonização realizada majoritariamente por países de origem anglo-saxônica: “anglo-saxões” é a denominação dada aos habitantes da Inglaterra após a vitória dos saxões, povo germânico, sobre os bretões.
Entretanto, essa divisão é um pouco controversa, visto que não engloba alguns países e outros territórios caribenhos que tem com língua oficial o inglês ou outras línguas de origem germânica, e estão ou estiveram sob domínio dos ingleses (a maior parte das ilhas caribenhas foi colonizada por espanhóis, porém passaram ao domínio dos ingleses, posteriormente).
Outro ponto de controvérsia está no fato de que o Canadá durante o período de sua colonização esteve ora sob domínio francês, um povo latino, ora sob domínio inglês, povo germânico, e tem como línguas oficiais o francês e o inglês. E na região de Quebéc (antiga Província do Canadá, junto com Ontário) o francês é a