resenha
CURSO DE PSICOLOGIA
SUZAMARA COUTO LOURENÇO
MORTE E VIDA SEVERINA
LAGES
2013
SUZAMARA COUTO LOURENÇO
MORTE E VIDA SEVERINA
Trabalho apresentado à disciplina de fundamentos da Psicanalise II do curso de Psicologia do Centro Universitário UNIFACVEST.
Profª. Gustavo Capobianco Volaco.
LAGES
2013
Morte e vida Severina
É um poema de João Cabral de Melo Neto que relata a historia de Severino um retirante nordestino que foge da seca e da vida sofrida e pobre que levava no Sertão para a cidade do recife na esperança de uma vida melhor e mais digna de ser vivida.
De acordo com Araujo (2002, p.139-140).
Depois dos versos clássicos que definem a condição Severina e refere seu caráter coletivo e desgraçado (Somos muitos Severinos), o poema volta a dirigir-se ao público na segunda pessoa do plural do pronome de tratamento, o que dá um caráter cerimonioso ao apelo (Mas, para que me conheçam / melhor Vossas Senhorias). Tal referência é incluída na oração adversativa de caráter elucidativo e pedagógico a enfatizar que o Severino que em vossa presença emigra é um artifício poético a simbolizar a classe / condição Severina.
Ao mesmo tempo em que o protagonista tenta indivudualizar na verdade faz ao contrario ao apresentar Severino esta representando todos os retirantes nordestinos “iguais em tudo na vida que morre da mesma morte Severina que é a morte de que se morre antes dos trintas” viver essa vida Severina é esperar a morte como uma sina. Submetidos ao domínio, à violência e à exploração, sem meios de produzir para sua subsistência, estes severinos vêem-se obrigados a emigrar de suas terras ou moradias para as cidades grande.
Severino continua sua caminhada em direção à cidade do recife onde encontra os irmãos das almas carregando um defunto. Os irmãos das almas