trabalho
Sabemos que as escolas assim como os educadores reconhecem a diversidadedos alunos e suas diferenças cognitivas, dando assim oportunidade para que todas as crianças aprendam de maneira significativa.
Porém é realmente um grande desafio para nós, e enfrentar esse desafio é partir para uma reflexão da sua própria prática docente, é saber que o conhecimento é individual, mas precisa ser construído em uma base diversificada. Ter em sala de aula uma criança especial com qualquer que seja sua deficiência, exige do educador uma rotina de pesquisa e criatividade. Pois a cada dia a criança responde de maneira diferente a suas atividades e estímulos.
Tenho em minha sala de aula uma aluna DA ( deficiente auditiva ) parcial, ela é minha aluna desde o ano passado no Pré I, e esse ano no Pré II. Sua socialização foi um tanto difícil pois a família ainda estava no processo investigativo de quanto seria o grau de surdez dela. Nas atividades lúdicas de socialização, quase não participava sua atitude e comportamento era de muita irritabilidade, não aceitava carinhos e se isolava, quando tivemos o laudo médico e soubemos que a surdez dela era parcial e que a família poderia entrar com a utilização do aparelho então tivemos um ponto de partida. Apenas em junho que começamos a utilizar o aparelho, mas ainda com muita rejeição. Algumas atividades que ela não se interessava ela logo tirava os aparelhos, só quando percebia que a turma estava toda envolvida, que ela chegava perto e ia se encostando pedindo para coloca-lo novamente. Em casa a mãe dizia que ela não usava de vez. Em novembro do ano passado, já passado cinco meses para minha satisfação ela já não tirava mais o aparelho e se desenvolveu consideravelmente o seu cognitivo assim como a sua fala. No final do ano ela saiu alfabetizada e escrevendo o seu nome completo. Esse ano os pais pediram para que eu acompanhasse a turma e o pedido foi aceito pela escola. No momento ela se desenvolve junta com a