Trabalho
O ensino, segundo a abordagem comportamental, limita-se a cuidar a apresentação da informação, a organizar as contingências de reforço que facilitam a aquisição de conhecimentos e a definir os resultados finais. Prescinde do contributo das variáveis internas do aluno.
Segundo Skinner, o ensino programado: este deve ser muito estruturado, por pequenas etapas, com resposta imediata e activa e deve obedecer o ritmo próprio de cada aluno.
O professor aparece como o centro do processo ensino-aprendizagem, dado que se baseia num ensino transmissivo, tendo fulcro nas exposições orais que transmitem as ideias aos alunos. O professor surge como o condutor do ensino e da aprendizagem, ele programa, ensina e avalia.
Por sua vez, o aluno é passivo, acrítico e mero reprodutor da informação e de tarefas, não desenvolve a criatividade, não se dá relevo à curiosidade, motivação intrínseca, não constrói, não há preocupação em ensinar a pensar, a valorização do aluno como transformador dessa informação não aparece suficientemente representado.
No que diz respeito, à concepção da aprendizagem, é pretendido, segundo este modelo, promover mudanças nos indivíduos desejáveis e relativamente permanentes as quais devem implicar a aquisição de novos comportamentos e modificação dos existentes.
O comportamento é moldado a partir de estimulação externa (educação) a qual deve manipular o comportamento em determinada direcção, sendo que o homem não é visto como um ser livre mas antes um produto do meio, podendo ser moldado até ser aquilo que se pretende.
Segundo o modelo comportamentalista é desejado que os alunos sejam seres pensantes e bem comportados, dando-se a aprendizagem quando há uma mudança permanente numa tendência comportamental, sendo a aprendizagem um refinar progressivo das respostas dos sujeitos a estímulos instrutivos externos.
A aprendizagem é mantida pela prática, exercícios e pelas