trabalho
Antecedentes
As raízes do movimento Hippie podem ser detectadas desde os anos 40, após o final da II Guerra Mundial: após um período de 30 anos com duas guerras altamente destrutivas e uma prolongada depressão económica, começaram a despontar sinais de uma contracultura, contestatária do sistema. Ironicamente, esta contestação começava no país que menos tinha sofrido com a guerra e num período em que a economia estava lançada na recuperação.
O movimento estudantil contestava injustiças sociais tais como o racismo, a pobreza, inferioridade direitos das mulheres. A guerra do Vietnam começou gradualmente a ser contestada. Os protestos e manifestações tornaram-se frequentes, por vezes em confrontação com a polícia. Os incidentes mais grave ocorreram na Universidade de Kent, onde a Guarda Nacional disparou sobre manifestantes, matando quatro estudantes.
Conseguindo mobilizar uma enorme quantidade de pessoas, os hippies lutaram pela ampliação dos direitos civis e o fim das guerras que aconteciam naquele momento. Em várias situações, a influência das autoridades sob os meios de comunicação acobertavam a discussão que se desenvolvia, para assim reforçar os comportamentos marginais dos hippies. Não raro, a força policial era acionada para que esses “desordeiros” fossem retirados do espaço público.
Entra o rock em cena
Ao mesmo tempo que as suaves baladas e hinos dos músicos folk traduziam a crítica social dos meios universitários, um outro tipo de música, mais ritmada e mais ruidosa, preparava-se para conquistar a preferência dos jovens. Pequenos grupos equipados com guitarras eléctricas e bateria começaram a nascer na Grã Bretanha. Um deles tomou rapidamente a dianteira, os Beatles que, curiosamente, continham no nome o mesma palavra (beat): Beatles é uma espécie de trocadilho a partir da palavra beetle (bezouro), modificada para acentuar a ideia de música sincopada (sinónimo significa batida, ou ritmo).
Embora cantando temas pouco