trabalho
Úlceras de decúbito, são definidas como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos aos tecidos subjacentes (tecido subcutâneo, músculo, articulações e ossos). Úlceras são lesões que acometem o tecido cutâneo, levando a sua destruição parcial ou total. São comuns em pacientes acamados por longo período e privados de movimentos, ocasionando um quadro de compressão, lesão isquêmica e destruição tecidual, sendo a prevenção a melhor forma de evitar o surgimento desse tipo de lesão.
Algumas das lesões são decorrentes de fatores inerentes à doença e ao estado do paciente de alto risco, no entanto a maior parte do problema pode ser evitada através do uso de materiais e equipamentos adequados para o alívio da pressão, cuidados adequados com a pele e considerações com aspectos nutricionais. De modo voluntário ou reflexo, o indivíduo constantemente realiza pequenas mudanças de decúbito, isto se deve à existência de proeminências ósseas que ao comprimir o revestimento constituído pelos músculos, fáscias, gordura subcutânea e pele, promovem uma diminuição a fim de aliviar a pressão exercida neste local. Quando, por qualquer motivo, esse mecanismo de defesa falha, a pressão continuada leva a um déficit circulatório e essa isquemia evolui para necrose, com a conseqüente formação de uma úlcera, denominada incorretamente de escara, o termo escara deve ser utilizado para designar a parte necrótica ou crosta da ferida e não como seu sinônimo sendo assim a melhor denominação para essa lesão é úlcera de pressão, pois exprime exatamente o mecanismo fisiopatológico e o achado anatomoclínico. Existem fatores adicionais que podem aumentar o risco do paciente desenvolver uma úlcera de pressão como: cisalhamento e força de fricção, umidade, nutrição pobre, anemia, infecção e febre, circulação periférica reduzida, obesidade, caquexia, edema e idade. O que vem comprovar a necessidade de uma