trabalho
O sismo e tsunami de Sendai de 2011 foi um sismo de magnitude de 8,9 na escala de Richter com epicentro ao largo da costa do Japão. Este sismo ocorreu às 14:56 horas no dia 11 de Março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registos modernos começaram a ser compilados, como prova disto, os relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Sérvia sugerem que o efeito do sismo na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 10 cm. O sismo provocou alertas de tsunami, logo a população foi avisada para se distanciar o máximo possível da linha costeira. Mais tarde, percebeu-se que as ondas do tsunami atingiram mais de 10 m de altura e percorreram mais de 10 km de terra.
Ondas a invadirem as casas
Consequências do sismo e do tsunami
De acordo com as autoridades houve 13 333 mortos confirmados e cerca de 16 000 desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e