trabalho
Este trabalho tem como objetivo fazer um breve exposto sobre sólidos cristalinos. No capítulo 1, será apresentado de maneira superficial as características gerais dos sólidos, as diferenças entre os sólidos amorfos e cristalinos e uma definição mais específica de sólidos cristalinos. O capítulo 2 é sobre o uso de raios X na determinação e identificação de estruturas cristalinas por difração. No capítulo 3, serão conceitualizados redes e células unitárias. Por fim, no capítulo 4, os cristais serão tipificados.
1 SÓLIDOS
É normal definir um sólido como sendo uma substância que mantem um volume e uma forma praticamente fixos, duros, rígidos e geralmente são incompreensíveis. Porém, uma definição mais moderna de sólidos é que um sólido é uma substância que apresenta suas partículas constituintes dispostas em um arranjo interno regularmente ordenado. Sabendo disso podemos diferenciar dois tipos de sólidos: os cristalinos e os amorfos.
1.2 SÓLIDOS CRISTALINOS E SÓLIDOS AMORFOS
O típico sólido amorfo tem volume e forma fixa, parece-se com um sólido em aparência e comportamento externo, porém sua estrutura interna apresenta pouca regularidade são comumente chamados de vidro. Com o sólido cristalino acontece o oposto, sua estrutura interna é regularmente ordenado, o termo sólido cristalino é geralmente usado para identificar um sólido verdadeiro.
2 DIFRAÇÃO DE RAIO X
Apesar da forma externa de um cristal fornecer indicações valiosas sobre a sua estrutura interna, a maioria dos conhecimentos sobre as estruturas dos materiais cristalinos provém de uma técnica de difração de raio x. Os raios X são difratados por um cristal porque os elétrons dos seus átomos absorvem a radiação e então servem como fontes secundárias que reemitem radiação em todas as direções. As ondas reemitidas reforçam-se mutuamente em algumas direções e se cancelam em outras. A Figura 2.1 ilustra um aparelho