Trabalho
1. INTRODUÇÃO
A Educação Especial tem vindo a desenvolver-se nos mais variados planos de inclusão do aluno com deficiência. Tradicionalmente votada ao acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais nas áreas de competências acadêmicas e de foro teórico, hoje procura abranger todas as facetas do desenvolvimento que a educação na escola pode promover.
Existe, pois a necessidade de integrar o aluno no currículo escolar, tanto quanto as suas potencialidades o permitirem. Para além das atividades curriculares, a abrangência da intervenção estende-se às áreas de complemento curricular e extracurricular. Neste contexto percebe-se como fundamental a participação e envolvimento do aluno com deficiência na aula de Educação Física da sua turma, bem como a participação em atividades de complemento curricular, no caso o Desporto Escolar, e ainda em todas aquelas atividades extracurriculares que o aluno manifeste interesse e desejo de participar (Clube Desportivo).
O aluno com deficiência é cada vez mais encarado como um indivíduo que aprende de uma forma diferente do que um indivíduo incapaz de aprender. Efetivamente a relação entre a deficiência e a capacidade de aprender, as necessidades educacionais e emocionais e a personalidade do deficiente, ou seja, entre a sua deficiência (e dificuldades conseqüentes) e o seu processo de desenvolvimento e de aprendizagem não é nem linear nem unívoca. Através de modificações introduzidas no seu meio envolvente é possível controlar e reduzir substancialmente a interferência negativa da deficiência na sua capacidade em aprender e no seu processo de desenvolvimento. O ensino/aprendizagem de atividades motoras na escola, necessárias à educação e desenvolvimento do aluno com deficiência, são cada vez mais uma realidade. A importância do “corpo vivido” sobrepõe-se cada vez mais ao “corpo instrumento”, colocando-se a ênfase